Caso haja um desequilíbrio disso, ocorre um atrito local que pode levar a um espaçamento tendíneo ou diminuição do espaço da polia, fazendo o tendão trancar ao deslizar, configurando o dedo em gatilho.
Ocorre até seis vezes mais em mulheres e pode acometer múltiplos dedos. O mais comum é o polegar. A causa é desconhecida, mas está relacionada com movimentos repetitivos e outras comorbidades, como diabetes, artrite reumatoide, gota, insuficiência renal, tabagismo, entre outras.
Existem estágios em que pode se apresentar e evoluir, iniciando com apenas dor local, trancando e destrancando durante o movimento, necessidade de utilizar a outra mão para destrancar e até o dedo completamente trancado em posição de flexão ou extensão. Dependendo do estágio em que se apresentar na consulta e o quanto isto está atrapalhando em suas atividades diárias, é proposto um tratamento.
O tratamento varia conforme os estágios citados. Podemos apenas observar a evolução, com alguns cuidados e exercícios diários um percentual de pacientes resolve espontaneamente, outra opção é a infiltração com corticoide em uma tentativa de evitar a cirurgia, ou finalmente, a liberação cirúrgica curativa, que pode ser realizada com sedação ou apenas com anestesia local, conforme preferência do paciente.